sábado, 18 de setembro de 2010

A Voz do Corpo II


"Quando a boca cala, o corpo fala. Quando a boca fala, o corpo sara".
Eis um ditado que mostra, de forma simples, a importância de verbalizar o que sentimos e pensamos, pois o que não é expresso tende, mais cedo ou mais tarde, a afetar nosso bem-estar e até nosso estado de alma.

Segundo o psicólogo Waldemar Magaldi Filho, professor da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, ao entrar em contato com seu colorido interior, dispondo-se a abrir e a contar suas experiências, sejam elas boas ou ruins, muito do que foi vivenciado pela pessoa se ilumina.

"Narrando os fatos, percebemos que eles talvez não sejam tão negativos quanto pensávamos, que a raiva que alguém despertou em nós diminuiu, que o trauma que sofremos já não assusta tanto, que nossas vitórias foram mais importantes do que pareciam", explica o especialista.

Da mesma maneira, o que a princípio foi visto como algo trágico pode, com o passar do tempo, se revelar em uma grande oportunidade de crescimento. "Isso é o que chamamos de re-significar, ou seja, atribuir um novo sentido às coisas", completa.

O ato de falar sobre si mesmo é a base da psicoterapia, mas não é só no consultório que isso traz benefícios.Aliás, o simples fato de compartilhar as próprias idéias com alguém faz um bem danado.

E, se você não tem para quem falar, escreva", recomenda Waldemar.


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