sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Caminhando para o Equilíbrio


"Os povos indígenas têm um enorme arsenal de informação sobre a natureza, o homee a relação equilibrada entrambos. Desde suas crenças acerca do mundo espiritual até seu conhecimento sobre as florestas, agricultura e técnicas dcura, essas sociedades representam uma oportunidade para novas interpretações sobre o mundo e sobre nós mesmos. "(Congresso dos EUA)
Os povos antigos podem nos ajudar a compreender muitas coisas. Apesar da realidade atual ter mudado tanto e em tão pouco tempo, ainda assim, alguns elementos essenciais permanecem os mesmos, e se expressam fortemente
O xamanismo pode ser categorizado como a tentativa de situar o indivíduo para além da realidade consensual com a qual a maioria das pessoas está identificada e, deste ponto, sua relação com o ambiente e com os outros seres é, conseentemente, mais harmônica e adequada..
O xamanismo está baseado em métodos e técnicas bem precisas. Não se trata portanto, de uma religião com um conjunto fixo de dogmas. 
O xamanismo tem como objetivo básico gerar indivíduos que estejam a "serviço". Elnão lida com jogos de podee vantagens de qualqueespécie, sejam políticas, monetárias, sexuais, etc.. Isso não acontece devido a um aspecto moralista ou que de alguma forma é imposto ao xamã.   Ou seja, as regras que norteiam sua conduta não nascem de fora, mas sim, de uma percepção acurada da realidade e seguem um padrão ético determinado por um tipo de sabedoria superior e não por um conjunto de acordos vantajosos qunormalmente norteia o modo de agir da maioria dos homens.  Falamos aqui do real xamanismo. Casos de embuste estão presenteem todos os campos.  

Aprendizado 


     Você é um Deus?", perguntaram ao Buda. "Não", ele respondeu.
    "Você então é um anjo?" "Não."
    "Um santo?" "Não."
    "Então o que você é?"
    O Buda respondeu: "Eestou desperto."

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Filosofia x Ecologia

Um momento para refletir....

Filosofia e Ecologia pura:
definem-se por atitude de reflexão
com leitura e indagação
nos estimulam a pensar
a vida
o meio-ambiente
a realidade
ampliam nosso conhecimento
com praticidade.

Filosofia e Ecologia prática:
propiciam a formação do cidadão
equilibrando conhecimento teórico
e conhecimento prático
transportam o conhecimento
para a realidade
elaboram novos conceitos
a partir da prática diária
com equilíbrio e maturidade.

A Filosofia pensa a Ecologia:
analisa a poluição
integra valores
respeita tudo o que existe
possibilitando realização
pensar o futuro da humanidade
é praticar o projeto:
“Salvar o Mundo”
com inteira dedicação.

A Ecologia pensa a Filosofia:
procura entender o homem
por meio do pensamento
apóia-se na filosofia
buscando o ombro amigo
entende nosso ser
transforma nosso jeito de viver
almejando alcançar a harmonia.

Filosofia e Ecologia pensam o Ser Humano:
refletem suas posições
o seu jeito de ser,
de existir,
de pensar,
de viver.
cumprem a missão
de zelar a vida,
a natureza,
despertam nossa consciência
expandindo
a “saúde-planetária”.


 José D. Limeira

Ecologia e Espiritismo

Ao se deparar com o tema Ecologia e Espiritismo, é muito provável que, em um primeiro momento, muitos de nós nos perguntemos o que um teria a ver com o outro. 


De fato, logo de cara, eles não aparentam ser assuntos correlatos. Mas, analisando a origem de ambos, vemos que, assim como Ernst Haeckel, cientista alemão que primeiro usou o termo Ecologia e a definiu como “o estudo da casa ou do lugar onde vivemos”, seu contemporâneo Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo, nos trouxe respostas, através dos espíritos, sobre as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem e o quanto um depende do outro. A partir daí, está dada a resposta: a Ecologia anda, sim, de braços dados com a Doutrina de Kardec.



Na pergunta 705 de O Livro dos Espíritos, no capítulo que versa sobre a Lei de Conservação, Kardec, ao questionar a espiritualidade “por que nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?”, recebe uma resposta que exemplifica bem o que vivemos hoje: “É que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar-se” (...).

Com essa resposta, a Espiritualidade nos mostra que o materialismo exarcebado, que o “ter por ter”, cada vez mais presente em um modelo de desenvolvimento econômico que promove a produção de bens de consumo sempre mais caros e sofisticados, precisa ser revisto. O homem começa a perceber, hoje, dados os alardes sobre o avanço da degradação do planeta, que não há como haver uma produção ilimitada deles na biosfera, que é finita e limitada. Essa produção e consumo exagerados esbarram na Ecologia. “O problema é que, em uma sociedade de consumo, como a nossa, nenhum de nós se contenta apenas com o necessário”, afirma Trigueiro. “A publicidade encarrega-se de despertar apetites vorazes de consumo do que não é necessário, daquilo que é supérfluo, descartável e inessencial, renovando a cada nova campanha a promessa de felicidade que advém da posse de mais um objeto”, analisa.

Você já parou para pensar como anda nossa relação com o ambiente em que vivemos? E o que temos a ver com a emissão de carbono na atmosfera, o conseqüente aquecimento global, a produção exagerada de lixo e um possível esgotamento dos recursos naturais no nosso planeta?

Acredita que não tem nada a ver com isso? Que até faz algo, mas que sozinho não pode mudar o mundo? A verdade é que cada um de nós é responsável por tudo isso que está aí. E se não frearmos o modelo de desenvolvimento que temos adotado acabaremos padecendo junto com a Terra. Assim, não importa se nossas ações possam parecer pequenas diante do universo, mas se elas acontecerem, influenciarão as do seu vizinho e, muito provavelmente, de toda uma sociedade.

É preciso nos lembrar que a questão ambiental está muito fortemente associada a modelos de desenvolvimento, a um projeto de civilização. O meio ambiente somos nós, o meio que nos cerca e as relações que estabelecemos com ele. Nossa qualidade de vida depende da forma como estabelecemos essa relação. Ele transcende ao gueto da fauna, flora e preservação. É muito mais que isso.

 (Folha Espírita/novembro de 2007)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O que o Espiritismo e a Ecologia têm em comum?



O leitor se surpreenderá com as muitas afinidades existentes entre essas duas áreas do conhecimento que surgiram na mesma região do planeta há aproximadamente 150 anos, e que hoje despertam interesse e curiosidade crescentes. 


Espíritas e ecologistas utilizam a visão sistêmica para defender a biodiversidade, o uso sustentável dos recursos naturais, o consumo consciente, a primazia dos projetos coletivos em detrimento do individualismo. 


São tantas afinidades, que certas obras espíritas poderiam perfeitamente embasar alguns 
postulados ecológicos.


Ao terminar de ler “Espiritismo e Ecologia”, de André Trigueiro, temos a convicção de que a obra atinge vários objetivos. 
Um deles, levar os conceitos espíritas para fora das hostes doutrinárias, conversando com um público espiritualista que busca consciência ambiental e alertar os espíritas de todo o Brasil, dirigentes de sociedades, de que é possível incrementar mais a agenda de sustentabilidade dentro do movimento, em palestras, cursos, seminários, campanhas e atitudes, reafirmando o que Allan Kardec traz em diversas partes de sua a obra: o Espiritismo estará em todas as áreas da sociedade, apontando caminhos para superação de seus desafios e encruzilhadas e colaborando para o progresso dos mundos.