(Lavandula angustifolia)
Planeta: Mercúrio.
Origem: Cresce principalmente nas regiões quentes do Mediterrâneo, encontrada aclimatada e nativa em diferentes pontos do globo.
Desde há muito conhecida e utilizada pela Humanidade. Batizada de nardus pelos gregos, assim batizada por causa de Naarda, cidade síria à beira do rio Eufrates.
A tranquilidade e a pureza são inerentes à fragância de alfazema. Perfume fresco e limpo, era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos, e o nome deriva do latim lavare (lavar). Conta-se que a peste não chegava aos fabricantes de luva de Grasse pois eles usavam a alfazema para perfumar o couro. Isso fez com que as pessoas na época andassem sempre com alfazema. Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema foi utilizada para limpar os ferimentos; seu óleo vem sendo testado em bandagens cirúrgicas.
Partes usadas: Folhas e flores.
Lendas e Mitos: Bastante utilizada em banhos de purificação.Acreditava-se que as deusas gregas se protegiam dos "maus olhos" humanos com o perfume da alfazema.
Características e usos: Na Antigüidade, a alfazema era uma das principais ervas utilizadas nos banhos dos gregos e romanos. Como remédio, suas aplicações são muitas. É uma erva tônica, antimicrobiana, antiespasmódica, diurética e antipútrida. Seu chá é recomendado para dor de cabeça, enxaqueca, tontura, dor de garganta, tosse, coqueluche, faringite, laringite e asma. Indicada em casos de cistite e inflamações das vias urinárias. Tanto em chás como na forma de óleo essencial, esta erva acalma o sistema nervoso e facilita o bom sono. É recomendada também para combater vertigens, leucorréia e paralisações da língua. Combate cólicas e gases dos bebês recém-nascidos. Para uso externo, é empregada contra o reumatismo. Gargarejos feito com a decocção das flores alivia a dor de dente.
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