sábado, 2 de outubro de 2010

E A VIDA CONTINUA...


Décimo volume da série, narra,a  trajetória de Ernesto, um homem maduro , e Evelina, jovem e bela mulher.
Adoentados, sem esperaça de recuperação, travam sincera amizade em formosa estância hidromineral.
Apaixonada pelo marido, Caio, Evelina luta contra a morte, batalha que afinal perde, desencarnando na flor da juventude. Ernesto também desencarna. Ambos são internados em grande instituição hospitalar,onde tornam a se encontrar mais tarde. 

Sem se dar conta do desencarne, mas devido às peculariedades do ambiente e das situações em que vêem envolvidos, Evelina e alguns companheiros passam a suspeitar da terrível realidade...
Estarão mortos?
Reencontrando-se com Ernesto, Evelina inteira-se da verdade.

O tempo passa e ela, adaptando-se aos poucos à situação, recomeça, ao lado do querido amigo, uma nova e enriquecedora etapa.No entanto, tem o coração ainda  para Caio.

Deseja  retornar ao antigo lar, para consolar o marido que julga preso a grande e insuperável dor.
Ernesto também tem algumas tarefas a desempenhar na Crosta, junto à família terrena.
Retornam, então, e Evelina tem amarga surpresa: seu marido vive feliz com outra mulher, na casa que lhe pertencera. Sofre igualmente outro golpe: descobre, decepcionada, que a moça já lhe era amante desde há muito, desde tempo anterior ao seu desencarne...

De alma nobre e generosa, esquece a própria dor e passa a desempenhar tarefas que lhe são solicitadas por benfeitores espirituais, visando, acima de tudo, solucionar pendências particulares, como o jovem apaixonado suicida, e outras situações envolvendo familiares próximos. Sendo assim, auxilia a muitos, principalmente ao pai.

Ernesto, da mesma forma, trabalha pela felicidade dos seus, ainda na carne.
Feliz e refeito, percebe-se a cada dia mais jovem e vigoroso.
Evelina, por sua vez, amadurece gradualmente os traços juvenis.
Finda a tarefa na Terra, e conformados quanto aos afetos ali deixados, percebem que vibra no coração de ambos um sentimento muito além da amizade pura...

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