Em companhia do instrutor Jerônimo, da enfermeira Luciana e do padre Hipólito, André Luiz desce ao Planeta em missão especial: atender, nos próximos trinta dias, a cinco dedicados colaboradores de "Nosso Lar", prestes a desencarnar na Crosta.
Em direção ao Planeta, pelos caminhos normais, o grupo socorrista, do qual faz parte André Luiz, se detêm na Casa Transitória, comandada pela irmã Zenóbia, espírito forte e batalhador. Ali, são surpreendidos pelo ataque de uma horda infernal de seres devotados à crueldade, prontamente, porém, rechaçados pela defesa magnética da instituição.
Narra André Luiz: "Utilizávamos a volitação, prazerosos e felizes. Muito difícil descrever a sensação de leveza e alegria inerente a semelhante estado, após a permanência na escura região de que precedíamos. Fala-se, muitas vezes entre os encarnados, na possibilidade da criação do aparelho de vôo individual; todavia, ainda que se efetive a nova conquista, o peso do corpo físico, os cuidados exigidos pela máquina de propulsão e os riscos de viagem não podem, de modo algum, substituir a segurança e a tranqüilidade que nos enchem de tamanho bem-estar.
Dentre os encarnados prestes a lhes receber a assistência, estava a filha de Bezerra de Menezes. "Transcorridos escassos minutos, ganhávamos o pórtico de notável, simples e confortável edifício, em que se asilavam numerosas criancinhas, em nome de Jesus. Tratava-se de louvável instituição espiritista-cristã, onde se sediava compacta legião de trabalhadores de nosso plano.
Bondoso ancião recebeu-nos afavelmente. Reconheci-o, jubiloso. Achava-se, ali, Bezerra de Menezes, o dedicado irmão dos que sofrem..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário