"O homem não está na natureza. Ele é da natureza", disse o médico e alquimista suíço Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheinou, mais conhecido como Paracelso, nas primeiras décadas de 1500.
Ter sempre em mente que o ser humano está intimamente ligado à natureza faz parte de uma necessária conscientização. Ao longo da história da humanidade, este alerta sempre foi dado.
Albert Einstein (1879-1955), disse a seguinte frase:
"Um ser humano é uma parte do todo ao qual chamamos de Universo... Ele concebe a si mesmo, às suas idéias e sentimentos como algo separado de todo o resto. É como se fosse uma espécie de ilusão de ótica da sua consciência. Essa ilusão é um tipo de prisão para nós, restringindo-se aos nossos desejos pessoais e reservando nossa afeição a algumas poucas pessoas mais próximas de nós. Nossa tarefa deve ser libertarmo-nos dessa prisão ampliando o nosso círculo de compaixão de maneira a abranger todas as criaturas vivas e toda a natureza em sua beleza".
Não é por outro motivo, que o homem identifica nos eventos da natureza, características que encontra em seu próprio comportamento.
Assim é com a primavera. Mais do que um evento astronômico onde dia e a noite se igualam na duração, a primavera é uma representação da alegria, das cores, uma celebração da explosão da vida.
E como diz Beto Guedes: "quando entrar setembro, e a boa nova andar nos campos"....
Vamos aprender a lição e caminhar entre o verde e as flores não como intrusos, mas sim, relembrando Paracelso, como um elemento que faz parte deste belo quadro.
Para isto, basta que despertemos a primavera em nossos espíritos.
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