terça-feira, 12 de julho de 2011

Resgates....

"Em todo adulto espreita uma criança - uma criança eterna, algo que está sempre vindo a ser, que nunca está completo, e que solicita, atenção e educação incessantes. Essa é a parte da personalidade humana que quer desenvolver-se e tornar-se completa"
  Carl Jung






Em geral, levamos dentro de nós uma imagem da infância ideal, daquela em que o acolhimento e demonstrações de amor foram perfeitos. 


Essa imagem muitas vezes poderá ser projetada nos outros e lamentando-nos por um ideal, idealizamos relacionamentos e aumentamos nossa solidão e dor. 


Por trás dessas imagens da infância real e da infância ideal está a imagem da criança interior divina, que brota da camada  mais profunda de nosso ser.


A criança interior divina tem a inocência, a espontaneidade e o anseio profundo da alma humana por expandir-se e crescer. 


Às vezes, essa criança interior faz exigências muito intensas, apresentando-se por emoções, ansiedade, depressão, raiva, conflito, vazio, solidão, ou sintomas físicos.


 A força vital e natural desse arquétipo, quer o nosso reconhecimento e ao ser ignorada pode acarretar sérias consequências quando adulto. Quando não fomos devidamente valorizados quando crianças, diminuímos o valor da criança interior e assim mantemos as vivências de nossa infância e seu sofrimento.



Você se lembra do brinquedo preferido que teve quando criança? E qual foi o momento mais feliz da sua infância? Quantas coisas você fazia quando criança que nem se lembra mais? Por onde anda aquele sentimento de alegria, espontaneidade, ânsia em crescer?


Por que não resgatar o que era bom? A criança é uma das maiores fontes de alegria e ao resgatarmos está alegria, ficamos mais inspirados, criativos e menos estressados. Se a sua criança e criatividade ficaram adormecidas, desperte-as!
                                                                                                                      (R.Z)

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